domingo, 22 de julho de 2012

Oi, gente!

Vocês estão de férias?
Até parece que catequista tem férias...  pode ter uma folguinha... não é?
Bem, ontem marcamos uma reunião para organizarmos algumas coisinhas, mas a reunião acabou virando um estudo, graças a Deus.  Estavamos precisando muito!
Vou postar o texto que lemos e conversamos no nosso encontro.  Ah!  Peguei aqui em algum blog.  Achei interessante porque estamos chegando no mês das vocações, e por que não falar sobre a vocação do catequista?

Identidade do Catequista

SEJAM BEM VINDOS!!
QUE BOM QUE RESPONDERAM AO CHAMADO!
Fazei RESSOAR a Palavra de Deus em todo lugar...
VOCAÇÃO DO CATEQUISTA
VOCAÇÃOCHAMADO  de Deus para realizar uma missão a serviço do seu povo.
MISSÃO – elemento central e essencial da vocação, tarefa que Deus quer realizar através da pessoa escolhida.
Quando falamos de vocação estamos falando de um  chamado que supõe o encontro de duas liberdades: a liberdade de Deus que chama e a liberdade humana que responde a este chamado.
Responder ao chamado de Deus é servir numa atitude de escuta, diálogo, disponibilidade e fidelidade ao compromisso.(Disse SIM a Deus, então tenho um compromisso com ele, não com o Pároco, nem com o coordenador)
Essa escolha, esse chamado para ser catequista acontece na vida de cada um através de fatos, acontecimentos, manifestações ou necessidades.
O CHAMADO:
“Vai! Eu estou contigo!”É a única certeza que Deus ou a vida nos dá. Ele não dá cheque assinado nem dinheiro. Não dá diploma nem nos coloca no seguro. Apenas faz saber: “Vai! Estou com você! Foi o que ele disse a Moisés, a Maria, aos apóstolos e a tantos outros antes de nós. Foi o nome que ele deu a Jesus: “Emanuel, que significa: DEUS CONOSCO” ( do livro de Carlos Mesters - Vai! Eu estou contigo!)
Exemplo do chamado de MOISÉS - Sentiu o primeiro chamado diante da opressão do seu povo e chegou a matar um egípcio. Teve medo e fugiu. Mais amadurecido, é chamado novamente para libertar o povo. Novamente tem medo e arruma várias desculpas, mas no fim a vocação é mais forte que a resistência medrosa, e ele acaba aceitando.
O catequista, ao sentir esse chamado, normalmente mesmo sem grandes preparações, tem as principais noções da caminhada da fé e já inicia o trabalho na catequese.Todas as vezes que somos convidados ou chamados a realizar algo, ao aceitarmos fazemos esperando ser felizes na ação. O que cada pessoa deseja é ser feliz!
Mas, na medida em que vai atuando, verifica que necessita compreender melhor o que é ser catequista.
Com a caminhada vai percebendo o quanto é importante procurar uma formação adequada para realizar melhor o ministério catequético.
"Quanto mais eu compreendo mais eu creio. Quanto mais eu creio mais eu compreendo.” Santo Agostinho
O SEU SIM GENEROSO O FARÁ UM ENVIADO A FAZER O QUE CRISTO FEZ:
Enviado a encarnar-se: Numa realidade para ser a voz de Deus no meio desta realidade. Para assumir o que existe de bom a proclamá-lo bem alto. Para fazer aflorar, germinar as sementes de Deus que lá estão escondidas. Também para denunciar os desvios da comunidade.
Enviado a ser profeta: Uma voz, talvez, incômoda mas sincera, capaz de ver onde o povo anda e sabe alertar quando ele se desvia do caminho. Quais seriam as grandes denúncias que a nossa catequese e as nossas pregações deveriam fazer hoje?
Enviado a ser testemunha: Enquanto não renunciarmos ao mau hábito de falar em vez de fazer, não podemos construir o mundo melhor. Assim importa não tanto dar normas, mas servir; não tanto mostrar, aparecer, mas ser.
Enviado a revelar Cristo: Importa que Ele cresça e eu diminua (Jo, 3,30). Não sou o importante. Eu sou um instrumento para revelar quem é o maior e mais importante. O centro é Cristo. O catequista será um espelho que reflete Cristo. Um Cristo que anuncia, ama, perdoa; um Cristo que é humano, amigo; um Cristo que é bom, trabalha, reza, participa das alegrias e tristezas do povo. Esta revelação não é feita só com palavras.
Enviado a anunciar gratuitamente a grande oferta de amor de Cristo: Religião não é comércio. Não é uma relação de contas a pagar. Não é uma obrigação. O catequista, portanto, não pode ser um receituário de pecados, um moralizador; mas sim, alguém que apresenta a oferta da salvação: Jesus cristo.
De acordo com a liberdade humana, aceita-se ou recusa-se. É evidente: não se empurra, não se obriga, mas se oferece.
A IDENTIDADE DO CATEQUISTA
FÉ PROFUNDA - É chamado a ser educador da fé, o catequista deve possuir antes de mais uma profunda vida de fé.
CLARA IDENTIDADE ECLESIAL - Somos representantes da Igreja, agentes da evangelização, a nossa atuação tem que estar interior e exteriormente em comunhão com ela, quer dizer, transmitimos a fé da Igreja Ninguém fala em nome próprio e nem substitui a mensagem por suas idéias pessoas e nem age por própria iniciativa.Obediência.Convicção. O “acho” não deve existir na boca de um catequista.
ENVIADO PELA COMUNIDADE - O catequista realiza a sua missão no âmbito da Comunidade, da Paróquia, e por mandato desta, pois a catequese é uma responsabilidade de toda a comunidade cristã (DGC 220).
PREOCUPAÇÃO MISSIONÁRIA -  A realidade em que vivemos, com a situação adversa à fé, pede que a Igreja exerça duas ações simultâneas no campo catequético: a ação missionária e a catequese de iniciação à vida Cristã
INICIAÇÃO CRISTÃ - Tem o objetivo de ajudar a pessoa no crescimento e amadurecimento da fé em contexto eclesial. Visa transformar a fé inicial em uma fé adulta, madura, cada vez mais consciente e comprometida.
Quem é o Catequista?
Que tipo de catequista é necessário para os dias de hoje?
O catequista perfeito não existe. É na formação e na prática que ele vai adquirindo qualidades humanas, aptidões, conhecimentos de metodologia e de pedagogia, como também crescendo em espiritualidade.
Assim como: NÃO SE NASCE CRISTÃO, FAZ-SE CRISTÃO!
Também nenhum CATEQUISTA NASCE CATEQUISTA, ELE SE TORNA UM, MEDIANTE SUA FORMAÇÃO.
Não existem  catequistas “ILUMINADOS” e sim catequistas PREPARADOS
PERFIL DO CATEQUISTA
O catequista é uma pessoa que:
1   Ama viver e se sente realizada ( coragem e entusiasmo)
2   Tem maturidade humana e de equilíbrio psicológico
3   Tem uma espiritualidade e que quer crescer em santidade, através dos sacramentos, da leitura da Palavra de Deus (descobre Deus nas pessoas)
4  Integrada no seu tempo e identificada com a sua gente ( é aberta aos problemas reais)
6  Busca constantemente cultivar a sua formação (não basta boa vontade. Atualização permanente)
7  Saiba comunicar, capaz de construir comunhão (atenta aos pequenos gestos)
8  É autêntica (honesto consigo e com os outros)
9  É paciente (nem todos andam no mesmo ritmo)
10  É atenciosa (sensível para escutar conforme as necessidades dos catequizandos)
11  Acessível ( fácil de se achegar. Quem é agarrado às suas idéias, cheio de si, não permite aproximação)
12  Exemplo (pessoa que dá testemunho de vida)
13  Pessoa que goste de pessoas (isso é essencial)
 SER, FAZER E SABER FAZER DO CATEQUISTA
Além dos critérios inspiradores, a formação do catequista possui as seguintes dimensões: SER, SABER E SABER FAZER.
“A dimensão mais profunda se refere ao próprio SER do catequista, à sua dimensão humana e cristã. A formação de fato deve ajudá-lo a amadurecer, antes de mais nada, como pessoa, como fiel e como apóstolo.
Depois há o que o catequista deve SABER para cumprir bem a sua tarefa.
Enfim há a dimensão do SABER FAZER , já que a catequese é um ato de comunicação. A formação tende a fazer do catequista um “educador do homem e da vida do homem” (DGC 238).
O catequista precisa estar em contínua formação humana e cristã. Por isso, não bastam os cursinhos de início de ano. Estes são muito mais momentos de sensibilização para o trabalho catequético e não indicadores de que, ao participar destes encontros, o catequista esteja em condições de realizar bem a tarefa pastoral.
O Capítulo quinto do DNC (diretório Nacional de Catequese), ao tratar da Catequese como educação na fé, começa falando da pedagogia, do “saber fazer” do próprio Deus. E diz: “Deus, como educador da fé, se comunica através dos acontecimentos da vida de seu povo...Sua pedagogia parte da realidade das pessoas (DNC 139)
Normalmente nos nossos grupos de catequistas aparecem duas situações características:
Desconhecidos: são aqueles que não participam do grupo, do planejamento, da avaliação da comunidade. Têm trabalhos isolados, sem uma visão mais ampla da caminhada comunitária. São reconhecidos apenas por um grupo que ainda não despertou para o valor de um trabalho em conjunto, em equipe, em comunidade.
 Reconhecidos: Estes assumem o planejamento da comunidade, trabalham em equipe, sentem se Igreja, vocacionados, lutam pela construção e avanço do reino que começa na sociedade em que vivemos, têm espírito de continuidade e a comunidade os reconhece como seus “catequistas”.Formam uma pequena comunidade, onde se vive a fé, estuda, onde se confraterniza. É uma pequena comunidade dentro da grande comunidade paroquial
Para refletir
Os tempos não são melhores, nem piores, os TEMPOS SÃO OUTROS!
 O papa João  XXIII dizia: é mais cristão fazer algo, embora não saia tão perfeito, do que ficar de braços cruzados, parados com receio de errar.
João Paulo II nos fala da necessidade de alimentar uma verdadeira paixão pela catequese.
Que não sejamos um catequista a mais em numero, mas que sejamos “O CATEQUISTA”, que faça a diferença, que não apenas passe pela catequese, mas que deixe sua marca.
 Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” (MC 16, 15) Foram as Palavras de Jesus descritas por Marcos que impulsionaram os primeiros cristãos a “comunicar”.Naquele tempo:   Oralmente – cartas
Hoje: TV, rádio, jornal, revistas, livros, o celular com suas mensagens e a internet com seus sites, blogs, twitter e tantas redes de relacionamento.
A mensagem do Papa Bento XVI para o 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais trás como destaque: Os padres são convidados a interagir com o mundo digital. “Por Deus, tenham um blog!”, pediu Bento XVI aos padres ainda no inicio deste ano, ressaltando a necessidade de utilizar as novas formas de comunicação para evangelizar.
O sacerdote e a pastoral no mundo digital: as novas mídias ao serviço da Palavra”.
Este convite se estende também aos catequistas, a todos os batizados.
Catequista tem que ser assim

01- Não pode ser o dono da verdade e nem do saber

02- Não pode CONFUNDIR encontro de catequese com aula de catecismo

03- Tem que arranjar tempo e disposição para participar dos encontros preparação e planejamento

04- É uma pessoa que reza com os demais catequistas

05- É uma pessoa que estuda e reflete, participa de cursos

06- Cultiva o espirito de equipe

07- É uma pessoa pontual

08- Não tem o direito de perder a paciencia

09- Procura sempre dar apoio e conviver com os colegas de pastoral

10- Procura fazer todo o possivel para não prejudicar o andamento da familia

11- Tem estima sagrada pela igreja, pela BIBLIA e pela EUCARISTIA

 O 2º texto dividi entre as catequistas e cada uma leu o seu e partilhamos um pouco.

 

ISTO É PARA NÓS CATEQUISTAS

DEZ COISAS QUE O CATEQUISTA DEVERIA SABER

1ª – Você está sendo convidado para uma missão e não para uma simples tarefa que qualquer um executa. Encare a catequese como algo sério, comprometedor, útil. Suas palavras e suas ações como catequista terão efeito multiplicador se forem realizadas com ânimo e compromisso;

2ª – Sorria ao encontrar seus catequizandos. Um catequista precisa sorrir mesmo quando tudo parece desabar. Execute sua tarefa com alegria e não encare os encontros de catequese como um fardo e ser carregado;

3ª – Se no primeiro contratempo que aparecer você desistir, é melhor nem começar. A catequese, assim como qualquer outra atividade, apresenta situações difíceis. Mas que graça teria a missão de um catequista se tudo fosse muito fácil? Seja insistente e que sua teimosia lhe permita continuar nesta missão e não abandonar o barco na primeira situação adversa;

4ª – Torne os pais de seus catequizandos aliados e não inimigos. Existem muitos pais que não querem nada com nada na catequese. Mas procure centrar o seu foco naqueles que estão empolgados, interessados e são participantes ativos. Não fiquei apenas reclamando as ausências. Vibre com as presenças daqueles que são compromissados com a catequese e interessados pela vida religiosa de seus filhos;

5ª – Lembre-se sempre que você é um catequista da Igreja Católica. Por isso você precisa defender as doutrinas e os ensinamentos católicos. Alguns catequistas que se aventuram da tarefa da catequese, as vezes, por falta de preparo, acabam fazendo, nos encontros, um papel contrário aquilo que a Igreja prega sobre diversos assuntos. Isso é incoerência das maiores;

6ª – Não esqueça da sua vida pessoal. Por ser catequista, a visibilidade é maior. Então cuide muito dos seus atos fora da Igreja. Não precisa ser um crente, mas é preciso falar uma coisa e agir da mesma forma. A incoerência nas ações de qualquer cristão, passa a ser um tiro no pé;

7ª – Saiba que você faz parte de um grupo de catequistas e não é um ser isolado no mundo. Por isso, se esforce para participar das reuniões propostas pela equipe da sua catequese. Procure se atualizar dos assuntos discutidos e analisados nestas reuniões. Esta visão comunitária é essencial na catequese. Catequista que aceita a mudar catequese e acha que o seu trabalho é apenas com os encontros, está fora de uma realidade de vivência em grupo;

8ª – Freqüente a missa. Falamos tanto nisso nos encontros, reuniões e retiros de catequese e cobramos que os jovens e os pais não freqüentam as celebrações no final de semana. O pior é que muitos catequistas também não vão à missa. Como exigir alguma coisa se não damos o exemplo?

9ª – Seja receptivo com todos, acolhedor, interessado. Mas isso não significa ser flexível demais. Tenha regras de conduta, acompanhe a freqüência de cada um de seus jovens, deixe claro que você possui comando. Fale alto, tenha postura corporal nos encontros, chegue no horário marcado, avise com antecedência quando precisar se ausentar, mantenha contato com os pais pelo menos uma vez por mês. Você é o catequista e, através de você, o reino de Deus está sendo divulgado. Por isso, você precisa não apenas “aparentar”, mas ser catequista por inteiro;

10ª – Seja humilde para aprender. Troque idéias com os seus colegas catequistas. Peça ajuda se for necessário. Ouça as sugestões e nunca pense que você é o melhor catequista do mundo. Não privilegie ninguém e trate todos com igualdade. Somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. É Ele quem opera quem nos conduz e, através de nós, evangeliza. Seja simples, humilde e ao mesmo tempo forte e guerreiro para desempenhar a sua missão.                                                                            fonte: Alberto Menegueze

No final do nosso estudo rezamos e fizemos um lanchinho é claro! rsrsrsr


Um comentário:

Jonathan Cruz disse...

Olá... que bom que gostou das ideias sobre vocação, concordo com você quando disse que são muitas ideias para pouco tempo. Meu sonho é uma catequese com um tempo maior, luto por isso, se Deus quiser um dia acontece né?
PAZ E LUZZZZZZZZZZZ